Jungle Cruise: A maldição nos confins da selva
Não somente de princesas cantarolantes ou heróis que salvam o Multiverso vive a Disney. O maior império de conteúdo para entretenimento do planeta também investe nas tradicionais e gostosas aventuras com mocinho e mocinha. E um de seus lançamentos em 2020 faz jus a essa tradição.
“Jungle Cruise: A maldição nos confins da selva” pretende envolver os espectadores em uma aventura de tirar o fôlego fazendo-os se segurar nas poltronas e cruzar os dedos em uma tradicional caça ao tesouro como antigamente.
Sinopse
O filme é baseado em um brinquedo existente em um dos parques da Disney. Cheio de aventuras, adrenalina e emoção para os participantes. E é também o que se pretende com o filme.
A ação irá se desenrolar nos Estados Unidos da década de 1930 da Grande Depressão. Frank é o capitão de um barco e um dia recebe a visita de uma jovem cientista chamada Lily Houghton. Ela deseja contratar seus serviços para que Frank a leve, bem como a seu irmão McGregor Houghton a uma floresta.
O objetivo? Ao chegar lá encontrar uma árvore que, supostamente, possui poderes de cura. Os obstáculos? Animais selvagens perigosíssimos e concorrentes da pesada: Nazistas alemães.
Os ingredientes remetem às clássicas e boas aventuras antigas que embalavam nossas tardes em frente à TV. Recheadas de astros, efeitos especiais e uma boa trama, Jungle Cruise promete.
Direção
A condução de Jungle Cruise foi dada ao catalão Jaume Collet-Serra. Há pouco mais de dez anos ele surpreendeu o mundo com o filme “A órfã”, demonstrando sua mão hábil para conduzir tramas de suspense.
Dois anos mais tarde foi a vez do thriller “Desconhecido”, estrelado por Liam Neeson. A trama cercada de mistérios e cenas de ação somou-se positivamente ao currículo do diretor. A parceria deu tão certo que se estendeu por mais dois filmes: “Sem escalas” e “Noite sem fim”.
Já em 2016 ele dirigiu Blake Lively em “Águas rasas” e conseguiu conduzir o filme para fora do estigma de filme de “tubarão”. O diretor conseguiu imprimir certa densidade à personagem que busca superar a morte da mãe que frequentava a mesma praia anos antes.
Pode-se esperar uma mão segura do diretor por compreender o gênero e ter a sua disposição os recursos necessários para contar uma boa história.
Elenco
Para interpretar o capitão Frank o astro de filmes de ação Dwayne “The Rock” Johnson foi o escolhido. Para lhe fazer companhia Emily Blunt fará o papel da cientista Lily Houghton.
No papel do irmão de Emily está Jack Whitehall, como McGregor Houghton. Édgar Ramirez interpretará o vilão da história, que também contará com outro ator de peso: Paul Giamatti.
Trailer
Ao buscar um artefato que segundo a lenda é a chave para a descoberta Lily é surpreendida e perseguida. Sua falta de experiência, porém muita sorte a faz despencar sem querer no meio de um caminhão cheio de soldados, o que lhe dá uma conveniente rota de fuga.
A cena corta para Frank como o capitão que leva turistas endinheirados a viagens tidas como exóticas por destinos apinhados de nativos e feras selvagens. Assim como ele próprio diz: “Dentre todos os cruzeiros, este é o mais barato, porém mais emocionante!”.
Para valorizar a pobreza da embarcação e a falta de acomodações ele faz jus à verve dos clássicos heróis malandros ao anunciar: “Senhoras e senhores, a parte pela qual mais esperavam: a parte detrás da água”. Ao ser fuzilado pelo olhar de uma garotinha que não via aquilo como atração ele devolve: “É a oitava maravilha do mundo”.
A cena muda para revelar a decisão de Lily em contratar um barco e sua proposta a Frank que a princípio recusa, dizendo que “não é uma boa hora” e fechando-lhe grosseiramente a porta. Lily, decidida diz: “Eu tenho muito dinheiro!”. Bingo!
O embate entre os dois continua quando Frank lhe diz que ela “implorará para voltar”. Ela responde: “Estou ansiosa para desapontá-lo”.
Um dos melhores momentos cômicos é quando ao negociar os valores ele diz que cobraria 15 mil se ela voltasse morta. Ao questioná-lo do por que ele diz sem pestanejar: “É porque eu teria que carregá-la. É bem pior”.
Ou ao enfrentar uma iminente queda numa cachoeira onde ela diz que não sabe nadar e ele pergunta: “Contratou um cruzeiro e não sabe nadar? O preço acabou de subir!”.
Não faltam as enrascadas tradicionais como criaturas que usam de magia, um pouco de luta e o inevitável encontro com o vilão interpretado por Édgar Ramirez, quando a personagem de Emily diz: “O mito é real”.
Ou seja, todos os ingredientes necessários para uma boa aventura de caça ao tesouro.
Lançamento
“Jungle Cruise: A Maldição dos Confins da Selva” chegará aos cinemas brasileiros no dia 23 de Julho de 2020, um dia antes de seu lançamento nos Estados Unidos, em 24 de Julho.
Um dos filmes de 2020 que mais prometem diversão leve com momentos divertidos e nostálgicos para toda a família.
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